Com certeza muita gente deve estar associando esse tema a algum tratamento feito por cápsulas adesivas. Será que é isso mesmo?
No artigo de hoje minha missão será desvendar esse mistério. Continue lendo e fique por dentro do assunto.
Se eu dissesse que esse assunto está relacionado ao ombro vocês acreditariam? Pois, bem! Acreditem! Estamos falando da Síndrome da Capsulite adesiva, mais conhecida como ombro congelado. Uma patologia considerada uma das principais causas de incapacidade funcional do ombro devido à redução progressiva da mobilidade, acompanhada por redução importante de amplitude de movimento e quadros de dor.
A capsulite adesiva acomete cerca de dois milhões de casos por ano no Brasil. O sintoma inicial é a dor no ombro. No início, o quadro se confunde com bursite ou tendinite, mas na capsulite, a dor aparece principalmente nos movimentos de rotação, como colocar um casaco ou blusa, e outros movimentos que necessitam rotação para trás do corpo.
Os sintomas podem ser divididos de acordo com às três fases:
01- A primeira é a fase aguda, em que a dor começa a se agravar progressivamente e se torna cada vez mais intensa.
02- A segunda é a do congelamento, em que a rigidez se instala, a dor diminui de intensidade, mas continua principalmente no período noturno.
03- A última é a de descongelamento, em que os movimentos começam a ser mais possível, o ombro volta gradualmente a recuperar a elasticidade dos ligamentos e da cápsula articular, aumentando o alcance dos movimentos.
Entre os fatores de risco, podemos citar: sexo (70% das pessoas com ombro congelado são mulheres), idade (mais comum após os 40 anos), doenças vasculares, após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e em casos de diabetes.
O tratamento pode ser cirúrgico, feito sob anestesia, ou fisioterapêutico, que inclui um programa de reabilitação com o objetivo de restaurar os movimentos, ganhar amplitude e reduzir a inflamação e a dor.
Lembrem-se: quanto antes o tratamento de uma lesão tem início melhor o seu prognóstico.
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