Com certeza muita gente já passou pela experiência de ouvir alguém rangendo os dentes enquanto dorme. Esse hábito é chamado de bruxismo noturno, mas não tem nada a ver com bruxaria hein! E sim, com uma desordem funcional e involuntária de ranger e apertar os dentes principalmente durante o sono.
No Brasil, dados oficiais apontam que o problema atinge 70% da população.
Embora não seja considerado um problema grave de saúde, suas consequências podem afetar significativamente a qualidade de vida de quem apresenta o distúrbio.
Os sinais que indicam o bruxismo incluem:
— Dores frequentes de cabeça;
— Zumbido e dores no ouvido;
— Dor nos músculos da mandíbula;
— Estalos ao abrir e fechar a boca;
— Problemas posturais, na cervical;
— Dentes achatados, quebrados ou soltos.
Existem diversos fatores associados ao desenvolvimento do distúrbio como genéticos, físicos e psicológicos. Porém, a maior incidência vem dos casos de estresse, ansiedade, raiva e tensão emocional.
O bruxismo não tem cura. Entretanto, a fisioterapia é um tratamento aliado para aliviar a dor e os sintomas. Aqui o objetivo é ajudar a controlar a tensão dos músculos, através dos exercícios de fortalecimento nas musculaturas envolvidas na ATM (articulação temporomandibular). Além, disso, é possível utilizar técnicas como massagem, pompagem (palpação na articulação), exercícios de relaxamento, utilização de eletroterapia como, por exemplo, a radiação infravermelha, T.E.N.S., ultrassom e crioterapia (gelo) que conseguem romper por um determinado tempo o ciclo espasmo-dor-tensão-espasmo do paciente.
É preciso ter atenção a qualquer alteração durante o sono e, caso seja necessário, procurar ajuda profissional.
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